Existem profissionais bons e ruins em todas as áreas. Há muitos “amadores” anônimos que são muito bons e dão banho em profissionais veteranos porém, não têm objetivos comerciais e nenhum interesse em se destacar.
Em muitas atividades, como direito, medicina, publicidade, economia, mas especialmente em atividades artísticas, principalmente as relativamente mais novas e imaturas como o caso da em questão nesta série – a atividade de DJ – dos muitos famosos, poucos são realmente bons, bem preparados e tecnicamente maduros. Anonimato não significa despreparo, pois, diversos fatos comprovam que existem anônimos muito melhores que renomados. Em todas as áreas, profissões, atividades – de DJs, produtores musicais, músicos, atletas a arquitetos, dentistas, engenheiros, advogados, médicos e tantas outras, se encontram excelentes e péssimos profissionais; encontram-se profissionais famosos que são bons de verdade e encontram-se também profissionais que são famosos, mas que não são tão bons.
Em algumas áreas existem profissionais de péssima qualidade, até mesmo sem a maturidade técnica mínima necessária para atuar, com status de mestre, e existem verdadeiros gênios que são anônimos. Em muitas atividades podemos encontrar “iniciantes”, com muito menos horas de experiência, porém muito mais dedicado, disciplinado e coerente, que superam em técnica, conhecimentos e habilidades, profissionais veteranos com décadas de experiência.
Ser famoso depende, dentre outros fatores, de saber ou ter quem venda seu produto (trabalho/serviço), você próprio, sua inteligência, sua capacidade, habilidades e conhecimento. Claro que sorte e fé (independente de religião) em muitos casos também contam. Um profissional pode ser famoso sem ser bom por vários motivos, como jogo sujo, uso de moedas de troca não ortodoxas, concorrência desleal, publicidade enganosa, estar no lugar certo na hora certa, por ter poder de investimento, por ser apadrinhado por alguém ou por mídia, por sorte, ser garganta, dentre outros fatores.
Em muitas áreas, principalmente nas ligadas as artes, até o relacionamento afetivo (marido / esposa; pais / filhos; amigos) pode atrapalhar um talento a se destacar e fazer com que um profissional bom de verdade não se projete. Há pessoas que vivem buscando a perfeição e nunca acham que estão prontos, e assim não procuram vender seu talento, ou seja, tem talento para fazer, mas não para se vender. Há também a falta de oportunidade, falta de visão do mercado e falta de caça talentos.
Se você se preparou, se condicionou adequadamente, é bom de verdade tem maturidade técnica, diferencial real, está pronto para batalha e sabe se vender, dificilmente perderá. Se não for o melhor, com certeza estará entre os melhores. Só concorrência suja, desleal pode derrubar quem é realmente bom.
Boa música, boas vibrações!